A data que marca o início oficial da Maçonaria no mundo é 24 de julho de 1717, quando quatro das maiores Lojas de Londres se reuniram em sessão na taverna “The Goose and Gridiron” e fundaram a Grande Loja de Londres.
Em 1722, o maçom James Anderson escreveu a Constituição de Anderson, que era um texto que continha todas as normas e rituais maçônicos que normalmente eram transmitidos apenas pela comunicação boca-a-boca entre os Irmãos.
No mesmo ano, os membros da Grande Loja de Londres escolheram seu primeiro Grão-Mestre, o Irmão Anthony Sayer. A partir de então, a Maçonaria começou a se dissipar no mundo, e levou apenas três décadas para que a Ordem chegasse a países como Índia, China e outros da América do Norte.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os membros da Maçonaria foram figuras políticas de grande peso, além de membros da elite, como o primeiro presidente americano George Washington, o principal autor da Declaração de Independência, Thomas Jefferson, o inventor da eletricidade e um dos pais fundadores da nação, Benjamin Franklin, entre muitos outros.
O maior fascínio das pessoas daquele tempo com a Maçonaria era referente ao seu sigilo, que combinado com seus princípios, profundamente enraizados em uma mentalidade democrática e progressista, estranha à época, evocava um misto de respeito, curiosidade e medo.
Mesmo após 305 anos de sua fundação oficial, a Maçonaria ainda é uma sociedade que levanta dúvidas na mente das pessoas, a ponto de serem inventadas diversas teorias e mentiras sobre as práticas dos Irmãos, por aqueles que recusam buscar conhecimento real para entender que desde seus primórdios a única intenção dos maçons é garantir o progresso do mundo, promovendo os ideais de Liberdade, Fraternidade e Igualdade